sexta-feira, 20 de agosto de 2021

AVISTANDO O DOURO VINHATEIRO, em comboio.


Estação de comboios do Pinhão. Belo monumento, para além de recuperado mantendo a arquitetura da época da construção, com azulejos retratando a azáfama dos trabalhos agricolas nas décadas respetivas. Esperando o comboio com os termómetros a sinalizarem os 40 graus, olhamos em redor a beleza natural sobre as escarpas vinícolas em redor com as casas senhoriais respetivas. Puxamos pela câmara fotográfica para prova futura da beleza ali existente.

Ouve-se ao longe o comboio a chegar. Subimos a ultima carruagem, e o banco mais acessível á visão do rio. Começa a circular. Então as paisagens começam a ser cada vêz melhores. Os socalcos que se avistam, com as variadas quintas ao longo do percurso, manifestando o seu nome próprio da quinta escrito em painéis no meio dos vinhedos, talvez para nos apercebermos a proveniência do Porto que adquirimos. Sempre seguindo em frente passando por habitações a pouca altura do rio, algumas na paragem da estação com bares sobranceiros ao Douro, onde se bebe algo, sentindo o prazer da paisagem.
Em frente dois afluentes onde no meio, parecendo uma ilha, outra quinta com  socalcos de vinhedos á sua volta, quase que nos faz sentir algo que não sei explicar. Mas mais em frente o rio encurta as suas margens, e os navios de turismo por lá passam naquelas águas calmas, talvez o local mais perigoso, e o comboio também a circular a poucos metros da água.
Continua o calor intenso mesmo com as janelas abertas entrando o ar quase irrespirável para o interior da carruagem. Mas os vários túneis que se aproximam refrescam um pouco mais o interior. O comboio apita quando avista as embarcações como que a desejar boa viagem, e quanto mais nos apróximamos do Poceirão que é o final mais as paisagens se embelezam também de verde e outras.
Chegamos ao afluente do Rio Sabor. O Rio Tua desagua algures perto de um dos túneis de passagem. Chegámos ao Poceirão. Esperamos cerca de meia hora e voltamos no mesmo comboio para o pinhão. Novamente a mesma paisagem, mas com a hora mais tardia, mais perto do por dos sol, onde por isso a beleza já começa a ser um pouco diferente, um pouco mais acinzentado.
É BELO este PORTUGAL, com paisagens magnificas de norte a sul pelas várias regiões. Rico em cultura própria, país tão pequeno e deslumbrante, sem esquecer a gastronomia, mar e costa, rios e serras. Vergo-me pela cultura que este nosso pequeno país (em tamanho) possui.

















 




quinta-feira, 19 de agosto de 2021

O "2" DE MIRANDA DO DOURO. A lenda.

Quem visita a cidade de Miranda do Douro, certamente que para além de admirar a bela Cidade Transmontana, não deixa de observar o Rio Douro e as suas escarpas rochosas também tão belas que será impossível não tirar uma ou várias fotos, mas quem não souber levará na foto o numero "2" que está gravado na escarpa em frente que passará quase despercebido. Um numero tão perfeito, que parece um numero de computador, ou digital. Fixando bem em frente lá está Ele, gravado, talvez desde a existência daquele rochedo, rodeado á volta de uma cor verde que será uma erva tipo musgo.               

  -Ali, naquele lugar me sento no banco em frente e olho o numero tão perfeito, e reflito durante algum tempo, a perfeição da Natureza, essa que no fundo até fala comigo, no meu interior oculto, deduzindo e sentido algo inexplicável de perfeição e de bem estar. Continuando a olhar em frente durante algum tempo...largos minutos, me faz pensar, como ás vezes o imaginário do Homem faz destruir outras tamanhas belezas Naturais. Porque sentir ao vivo tamanha, ou tamanhas belezas naturais é como sentir que damos valor á vida, aos outros, e ás coisas.

JGJ

-Para saber a lenda carrega no link abaixo porque continuamos a ver as imagens do local contadas por voz numa das 2 linguas do nosso belo País... O MIRANDÊS!

https://www.youtube.com/watch?v=505S7cfUpwI.







sábado, 26 de junho de 2021

PELA CICLOVIA DO RIO VÊZ... em Arcos de Valdevêz







PELA CICLOVIA DO VÊZ... em Arcos de Valdevêz. Ao longo de cerca de 24km a iniciar em Arcos de Valdevêz, pelo centro da vila começamos a trilhar a ciclovia, logo de inicio com lindas paisagens sempre ao lado e na margem do rio. Sempre a ouvir o "barulho" da água, escorrendo rio abaixo, circulando nas pedras como obstáculo ao longo do mesmo. Sempre com árvores nas suas margens dando uma beleza real, produzindo a sombra no seu caminho. Continuando rio acima, encontramos os antigos moinhos de água abandonados, fazendo história dos tempos difíceis de outrora. As praias fluviais e alguns bares construídos acima do rio onde sabe bem uma pausa acima do mesmo admirando o circular das águas. E o cantar das aves refletindo seus ecos por distancias relativas! Depois ainda mais acima, uma presa de água produzindo pequenos remoinhos de água, remoendo, tanto parecendo um tufão devido ao funil circular chupando ao centro tudo o que lá caí. Para o final abunda a pedra solta tipico de caminho romano outrora existente, Chegamos a Sistelo a aldeia tipica e histórica, pertencendo ao concelho de Arcos, pequena mas merecendo uma visita observando os espigueiros e as suas construções. Circuito muito interesante quer seja de bicicleta ou a pé. 

JGJ

19 junho 2021