quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

VENEZA , milão, turim e aosta nos alpes










Fiz uma escapadinha de 10 dias a Itália, na semana da Páscoa que jamais esquecerei pelo que vi e aprendi. De Veneza, em especial, julgo não haver igual neste Mundo. Imaginando haver uma grande cidade inserida em ilha, onde os prédios existem no meio dos canais e ruelas. Muito estreitas tipo labirinto, onde qualquer pessoa se perde mesmo se não tomar atenção as poucas placas existentes, indicativas dos principais locais de interesse. Os prédios de 3 ou 4 pisos, que por trás dispõem de portas de acesso as lanchas. Pelo outro lado, o acesso ao beco ou ruela bem estreita, tipo Óbidos. Canais bem estreitos e bem curvados como se fosse uma rua normal. E com respeito ao valor cultural e arquitectónico é simplesmente grandioso. A catedral de S. Marco, é algo de deslumbrante. O interior práticamente todo ele com pinturas em azulejo, trabalhado a ouro. Muitas igrejas por aquelas ruelas , mas todas com um interior e exterior completamente diferentes das existentes no nosso País. Ou seja. As igrejas em Itália são autenticas obras de arte. Fiz questão de entrar em todas por onde passava. Não admira ser o País dos grandes pintores como Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci, tintoreto e outros bem famosos. Não me admira agora que quase todas as obras que temos a partir do Séculos xv tem quase todas as assinaturas de autores Italianos. Como por exemplo o Palácio de Mafra, o Mosteiro da Batalha e outros. Verifiquei em Milão uma igreja em que entramos e olhando ao fundo vemos um altar com uma profundidade considerável. Mas à medida que nos vamos aproximando verificamos que o mesmo altar vai diminuindo. Ou seja, é um altar só com uma parede por trás, mas a pintura que tem em 3 dimensões dá a ideia de profundidade. E tem cerca 700 anos. Não tenho espaço para referir o que vi referente a arte. Também é importante a catedral Duomo de Milão, e a baixa de Turim o qual podemos, comparar a Praça do Comércio a toda a baixa em Turim, imaginando-se todas as avenidas de Lisboa com as arcadas, por imensos quilómetros, com vias paralelas.
Tive também a oportunidade de me deslocar a aos Alpes. Precisamente a cidade de Aosta, o qual tinha uma paisagem maravilhosa com os picos da serra com neve.
No fundo mais uns dias onde tive oportunidade de conhecer novas pessoas e ao mesmo tempo verificar que nós Portugueses não somos assim tão maus. E não tão desorganizados assim como se diz. Concluí até que somos um pouco mais afáveis e educados que os Italianos. Fiquei com um pouco mais de orgulho em nós. Concluí que é um País muito rico em arte, daí a força do turismo. A valer a pena visitar. ITÁLIA
(mais fotos em www.fotosdeouro.blogspot.com)

sábado, 9 de agosto de 2008

TRAGO A MADEIRA NO CORAÇÃO


























Trago a Madeira no meu coração.
Não posso iniciar de outra maneira a forma de exprimir o quanto gostei de passar 5 dias nesta ilha maravilhosa. São 23:26 horas e estamos no mar alto de regresso a Portimão.Iniciamos esta viagem à uma semana atrás num cruzeiro em Portimão, no qual também pode trazer veículo próprio. Foi espectacular iniciar de dia a viagem e após algumas horas o alto mar é dono da paisagem onde se vê o azul da água, e ao olhar o horizonte por vezes se avista junto ao navio tartarugas a brindar-nos com a sua presença. Chega a hora do por do sol e é de uma beleza rara ao longe a pequena bola avermelhada a esconder-se no horizonte como que a dizer até amanhã.No novo dia que nasce pelas 6 da manhã, lá está ele de novo a espreitar ao fundo com a projecção solar nas águas do Oceano. É simplesmente lindo.
É chegada a hora de avistar Porto Santo e a Madeira ao fundo como se grandes rochedos brotassem das águas Oceânicas.Mas entretanto antes de aportar no Funchal segue-nos ao lado do navio os Golfinhos, e mais a frente um Tubarão como que a dar-nos as boas vindas ao Arquipélago.
Chegados ao Funchal, começo por observar uma Cidade bem diferente de a 25 anos quando estive por estas paragens pela 1ª vez. Cidade maravilhosa, com muita vida. Muita luz, alegre, e organizada a meu ver. Basta que se observem os transportes, como por exemplo o teleférico da Cidade não só.
Durante os dias seguintes percorri toda a costa, e foi deslumbrante verificar as praias existentes com areias vindas de outras paragens, já que a Ilha não tem areia.Mesmo aquelas que só tem pedra é digno de se ver como construíram pontões para proteger as praias do Mar. Algumas com piscinas mesmo junto ao mar.
Sou eu uma pessoa que "vasculha" tudo quanto são paisagens interessantes, mas julgo ainda não ter visto ainda nada semelhante.Bem sei que existem outros locais que ainda não conheço, mas digo que estou pasmado com esta Ilha que faz parte de Portugal.
O Curral das Freiras que é bem lá em baixo para quem olha do lado de cima da Serra que é de cortar a respiração quando se olha a pique. E quando se chega lá a baixo depois de dar umas grandes voltas para lá chegar. E de lá olha-se cá para cima e perguntamos como é possível à nossa volta tanta Serra e tão alta. E a própria aldeia do Curral das freiras é linda.
E então se subirmos ao Pico do Areeiro!. Ainda antes de lá chegar olhamos as nuvens que estão por baixo de nós no horizonte com os efeitos magníficos que a Natureza nos gratifica. Chegado então um pouco mais acima ao Pico, outros Picos de outras Serras vizinhas se avistam aí mais uma vêz, de novo com paisagens que não consigo transcrever. Ainda por cima com passeios pedestres marcados entre picos com caminhos feitos pelas organizações pedestres. Claro que tivemos que efectuar uma parte desse passeio com caminhos bem estreitos e bem lá em cima. Tive pena de não poder ir até ao Pico Ruivo.É a única coisa que lamento não ter feito na totalidade. Noutro dia fomos até ao centro da Ilha, ou seja o único planalto existente. Estacionamos o carro na outra ponta, e lá fomos fazer 17 klm. por veredas e caminhos estreitos junto a levadas, e eis que de repente uma grande encosta da Serra se avista e nós tão pequenos cá em baixo avistamos 25 nascentes de água ao lado umas das outras mas em vês de ser lá no alto é a cerca de 3 ou 4 metros do chão quando normalmente são lá em cima da encosta que brota a água. É de chegar ao local, sentar, e olhar como é possível tal coisa "fabricada" pela Natureza.
Este texto já está a ir muito longe o qual não é habito meu, mas não posso deixar de comentar também os Túneis em toda a Ilha seja por onde for. Túneis que alguns deles tem 3.500 metros. Parece que um rato andou a roer a Ilha e estão feitos em locais que seria impensável fazer quanto a mim. É da minha parte um grande orgulho saber que numa região Portuguesa se tenha feito tamanhas obras. Assim como outras por toda a Ilha.
Poderia comentar muito mais mas julgo que as fotos aqui colocadas e no outro blogue completam o resto que tenho para dizer. Assim digo vivamente. VISITEM a MADEIRA. Também é Portugal, e ainda bem que temos uma Ilha assim.Vale a pena.
Agora são 00:47 horas, vou terminar o meu comentário, e antes da deita ainda vou ao terraço do navio para olhar o Mar a minha volta como que despedida de mais este dia maravilhoso para de novo pela manhã por volta das 6 horas olhar o nascer do Sol.


Algures no mar alto entre o Funchal e Portimão ás 00:58 horas,do dia 3 de Agosto de 2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008

4 DIAS.323 KM. ENTRE TROIA E LAGOS DE BICICLETA

















Sinto-me maravilhado com a minha ultima aventura.Sei que nem toda a gente se sente motivado, ou com energias para efectuar durante 5 dias um passeio de bicicleta entre Troia e Lagos. Foram 323 klm. efectivos na totalidade com 4 etapas. O 1º dia entre Troia e Porto Covo, com a distância de 95 klm. O 2º dia entre Porto Covo e Zambujeira do Mar com a distância de 75 klm. O 3º dia entre Zambujeira do Mar e o concelho de Odeceixe, mais precisamente o parque de campismo do Serrão com a distância de 54 klm. E por fim este mesmo parque e Lagos que distam 100 klm precisamente.
Objectivo deste evento foi conhecer a Costa Alentejana o mais possível e por locais onde mais dificil será ir de automóvel. Concluo que as praias alentejanas a meu ver são mais apeteciveis até que as Algarvias. Pelo seu acesso. Pela sua beleza natural, e até sem grandes vilas ou cidades a volta, exceptuando um caso ou outro. Mas que locais tão apeteciveis que são, com suas arribas, com sua grande diversidade de rochas desenhadas de variados efeitos naturais e até de cores que se vão mudificando até de poucos em poucos metros e encrostadas umas rochas contra as outras. Julgo que só vendo se consegue dar valor a esta beleza tão natural.
Mas de todos os locais por onde passei fiquei deslumbrado com o Cabo Sardão. Cabo este também com vários efeitos rochosos muitas vezes até parecendo que a rocha se está a inclinar. Ao mesmo tempo verificamos ninhos de cegonhas em plena rocha junto ao mar, mas em autentico precipício. Mas ainda não é o precipício que mais impressiona, mas sim o facto das cegonhas escolherem este local junto ao mar, pois que normalmente costumam escolher o interior do Alentejo e das Beiras devido ao clima mais quente. Mas neste local estão em autentica costa Atlantica com o frio que dela provem em várias alturas do ano como se sabe.
Claro que fazer 323 klm de bicicleta por toda a costa não será acessivel para muita gente porque adquire uma certa preparação contínua semanal. Mas pelo menos recomendo vivamente que visitem este local entre o Cabo Sardão e a Zambujeira do Mar. São paisagens deslumbrantes. Simplesmente. digo. Ali se pode dizer que a Natureza é perfeita. Senão veja-se as fotos ao lado publicadas e as outras fotos no meu outro blogue.
Imaginem as bikes com 2 malas carregadas de alimentos e roupa com o objectivo também de pernoitar nos parques de campismo. Eram uns quilozitos a mais. A noite depois de armar a tenda lá iamos jantar e de seguida até um bar para provar mais umas bjecas já que de dia era só agua fruta, sandes e não só. No ultimo dia lá chegamos a zona da serra onde aí tinha mais subidas quase constantes. Mas não foi problema. Não posso deixar de sentir um pouco de orgulho, com a idade de 53 anos consegui este objectivo muito tranquilamente e sem qualquer problema fisico. Antes de iniciar este feito ponderava se o conseguia efectuar na totalidade. Devo dizer que foi das melhores aventuras que realizei. Gostava mesmo de expor tudo o que vi, mas talvez seja maçador convidando antes a verem as fotos que publico e aconselho a visitarem toda a Costa como já disse. Como suponho ser dificil este feito ciclistico na maioria das pessoas aconselho a visitarem Porto Covo e a sua construção tipica Alentejana, e a Zambujeira do Mar. E também as seguintes praias.
Praia do Malhão. Praia da Amália (Amália Rodrigues, o qual onde possuía casa.)Praia do Almograve. Praia do Tonel.Praia de Odeceixe.Praia do vale dos homens.Praia da amoreira. Praia da Carrapateira.
Não irão dar o tempo como perdido.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

porque diz que conhece a SERRA DA ESTRELA ???









É verdade.Quase toda a gente já foi a Serra da Estrela, e claro que diz que ficou a conheçer. É verdade que ficou a conhecer, mas de Seia a Torre. Ou da Covilhã a Torre. Ou de Manteigas a Torre. Sempre pela estrada estreita e bem sentados no veículo automóvel. E de facto chegou a Torre ,e lá está o centro comercial e a bela vista do local para vários horizontes. E a neve se a houver.
Mas afirmo peremptóriamente: NÃO CONHECE A SERRA DA ESTRELA. Ou pelo menos as partes mais deslumbrantes.
Pois efectuei este fim de semana mais uma caminhada de 23 klm. entre Manteigas e a Torre. Viatura em Manteigas. Muchila ás costas e aí vou eu com um grupo de 8 pessoas subir a Serra a pique, iniciado por trás de Manteigas em direcção ás Penhas Douradas. Chegados aí, local onde existe moradias de Inverno bem interessantes, deparámo-nos com uma zona mais ou menos plana comparado com o que se vê do outro lado da Serra. Local este, onde vi talvez as paisagens mais belas até hoje. Encontram-se neste local vegetação com cores deslumbrantes, com uma sintonia dignas de descarregar a máquina fotográfica quase sem fim. Ao longo do trajecto sente-se profundamente um cheiro a perfume oriundo da própria vegetação tão natural e tão protegida de se poder regalar a vista. A rochas que se encontram colocadas de uma forma que as vezes parece que foi a mão humana. Mas não. Foi a Natureza. Os ribeiros de água bem cristalina a barulhar de entre as pedras.
Depois de atravessar este local mais ou menos plano, inicia-se as escarpas já mais perto da Torre.
De um momento para o outro, e por trás de nós surgem umas nuvens bem negras a aproximarem-se. Ficamos logo a perceber que iríamos ter tempo de boas chuvadas, e de nevoeiro bem cerrado, o qual passou a ser um pouco preocupante pois andamos um pouco perdidos sem saber exactamente a que distância estávamos da Torre, e a partir daí era mais difícil de procurar as marcas dos caminheiros situados por cima das rochas. Uma das nossas companhias possuía um gps, e lá nos deu uma altitude de 1856 metros. Mas pensei eu.(Para que servia isso se em caso de "sos" os bombeiros certamente não actuavam devido ao nevoeiro intenso".
Mas foi muito importante mesmo assim, porque ninguém entrou em pânico, e com a maior das calmas lá fomos. E mais a frente ainda a procura das marcas de caminheiro, ouvimos o motor de um veículo. Estava a estrada a cerca de 3 metros. "Uf, que alívio". Disseram alguns do grupo. E já eram 19.30h.
Mesmo assim, algumas pessoas completamente molhadas, entre as quais 2 raparigas, não deixou de ser interessante, e de uma grande camaradagem, e de alegria entre nós. No final em Manteigas fomos" festejar" com algumas bebidas quentes num café e com cada um a contar os seus episódios.
Faço questão de numa outra altura mais próximo do verão fazer de novo esta caminhada para observar a parte final que julgo ser ainda bem mais interessante. Para julgar a combinação entre as escarpas junto a Torre, e a componente vegetação. O nevoeiro foi mais forte que nós.
É a Natureza com a sua força.
Aconselho vivamente este percurso aos amantes das caminhadas. E podem-no fazer se assim o quiserem com a empresa organizadora. www.transserrano.com

domingo, 13 de abril de 2008

Subir a SERRA DA ESTRELA a nevar








Para quem nunca tinha visto nevar com intensidade como eu, foi de particular interesse a subida a maior Serra Portuguesa na companhia do colega e amigo do costume destas andanças. O Rui Miranda. Estava um dia maravilhoso, com o Sol muito intenso a chagada a Serra. Pensávamos nós deixar a viatura em Manteigas, e subir a pé daí até a Torre. Julgava eu que seria mais seguro caso houvesse neve pois podia resvalar e aí vão eles ribançeira abaixo. Mas como estava tão bom tempo, em principio não neva, e decidimos então levar o carro um pouco mais acima. Até ao Covão da Ametade. Então aí, mochila as costas e equipamento necessário e aí vamos nós em direcção a Torre. 4 ou 5 km. mais acima deslocam-se por cima de nós umas nuvens bem escuras, e logo de seguida uns farrapos de neve. O que havia de ser. Só o principio de uma tarde perfeita de queda de neve. De tal forma que nalguns sítios pouco se via. Lá chegamos a Torre o qual voltamos de novo para baixo até ao Covão, onde afinal a neve não chegou ao local onde estava o carro, o qual podemos vir embora sem qualquer receio. Foi muito interessante verificar esta variante do tempo.

sábado, 8 de março de 2008

A SERRA DA ARRÁBIDA- a experiência de andar perdidos no ponto mais alto






É verdade. No fim de semana passado decidimos fazer uma caminhada de 14km pela Serra da Arrábida. Mas desta vês , e visto que já era a 4ª, não fomos com a empresa organizadora. Pois o objectivo seria para observar a envolvente sem as 30 ou 40 pessoas que costumam ir. É que sem barulho humano o ambiente é mais puro.
Subimos, subimos, fomos até ao ponto mais alto pelos trilhos marcados. Mas a meio perdemos os trilhos. Sem entrar em pânico, decidimos rumar a sul em direcção ao mar. Só tínhamos os arbustos selvagens sempre em frente de nós, e tivemos de os ultrapassar até que chegamos ao caminho. Seguimos de novo, e na parte final, o caminho terminou numa quinta privada. Como já não podíamos voltar para trás seguimos em frente. E de seguida o Guarda ameaça-nos com os cães e teríamos de voltar para trás. Voltamos a subir a Serra, mas num local ainda virgem, com silvas e outros arbustos bem viçosos. Imagine-se o que aconteceu. Braços e rosto esfarrapados. Na impossibilidade de prosseguir voltamos a quinta, onde o Guarda nos recebeu, e através de dialogo nos autorizou a atravessar a mesma.
De novo, uma nova experiência, a nossa persistência e vontade de e como decidir em determinadas alturas complicadas, mas sem entrar em pânico.
Trouxemos um resultado: QUE LINDA É A SERRA DA ARRÁBIDA