sábado, 22 de dezembro de 2007

Os neveiros doutra época, até á invenção do frigorifico





Tenho mesmo de reconheçer. Não há melhor que conheçer a cultura do nosso Povo, e até outros. Mas mais uma vez fui fazer uns km. a pé subindo a Serra da Lousã, mas pelo lado de Castanheira de Pera. A determinada altura, bem a pique. Mais uma vez vi algo que pela minha zona onde nasci não existe. Vegetação diferente. Os poços no topo da serra onde a população se juntava para colocar a neve nos mesmos para posteriormente os enviar para a Corte em Lisboa. E posteriormente comercializado na Praça do Comércio num café da especialidade, bem conhecido como "Martinho da Arcada" até a invenção do frigorifico. Depois, descemos a aldeia do Coentral, cuja população viveu e progrediu desses costumes . Aldeia essa que hoje possui um museu onde tem exposto a maior parte do seu património, o qual podemos ver como eram os quartos, as cozinhas,os wc. Enfim as partes de casa humildes. Assim como a forma como as crianças eram educadas na altura, ainda no tempo do Salazar. Pessoas simples numa Aldeia lá no alto, mas não desprezada ou esquecida. No fundo, vou resumir tudo isto, da seguinte forma. Não se desloquem só de carro por esse País maravilhoso. Se querem ver algo de extraordinário, como paisagens. Aldeias serranas. Fauna e flora diferentes, só assim se tem a oportunidade. Que tempo bem empregue, que nos enche de cultura e conhecimento.
Nota: Passeio organizado pela TRANSSERRANO

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

EXPLORAR O ESTUÁRIO DO SADO PELA PENINSULA DE TROIA





Desta vez aí vamos nós. Bicicletas no barco a atravessar o Sado para o lado de Tróia na esperança de ver alguns golfinhos. Mas não quiseram nada connosco. Não faz mal porque o intuíto mesmo era conheçer parte da peninsula de Tróia. As praias são uma maravilha. Só Algarve porquê se existe outras tão boas ou melhores como estas . O próprio estuário na outra margem, com a grande diversidade de aves existentes. Desde pequenos a adultos a banharem-se nas águas lodaçentas. Depois entramos na herdade de arrozáis, onde aí também se vêm aves de grande porte a alimentarem-se. Mas o que mais admirei foi na ribeira. Quem tem um pouco de terra fêz capoeiras para patos, mas estas a vedarem uma determinada área da ribeira para que os patos se desloquem a água sem saírem da área correspondente ao seu proprietario.
No café da aldeia fomos tomar o acostumado cafézinho, e lá estava a 3ª idade a jogar as cartas, e no centro dois computadores.eE quem havia de estar junto a eles. Os novatos já com o víciozinho. Mas nem um, mais velho. Aínda não aprenderam a jogar as cartas, e não só num computador. Foram 53 km. onde de novo se viu formas de vida quer animal ou vegetal diferentes, num País tão pequeno com tantas diferenças, mas sempre MARAVILHOSAS.