Em frente dois afluentes onde no meio, parecendo uma ilha, outra quinta com socalcos de vinhedos á sua volta, quase que nos faz sentir algo que não sei explicar. Mas mais em frente o rio encurta as suas margens, e os navios de turismo por lá passam naquelas águas calmas, talvez o local mais perigoso, e o comboio também a circular a poucos metros da água.
Continua o calor intenso mesmo com as janelas abertas entrando o ar quase irrespirável para o interior da carruagem. Mas os vários túneis que se aproximam refrescam um pouco mais o interior. O comboio apita quando avista as embarcações como que a desejar boa viagem, e quanto mais nos apróximamos do Poceirão que é o final mais as paisagens se embelezam também de verde e outras.
Chegamos ao afluente do Rio Sabor. O Rio Tua desagua algures perto de um dos túneis de passagem. Chegámos ao Poceirão. Esperamos cerca de meia hora e voltamos no mesmo comboio para o pinhão. Novamente a mesma paisagem, mas com a hora mais tardia, mais perto do por dos sol, onde por isso a beleza já começa a ser um pouco diferente, um pouco mais acinzentado.
É BELO este PORTUGAL, com paisagens magnificas de norte a sul pelas várias regiões. Rico em cultura própria, país tão pequeno e deslumbrante, sem esquecer a gastronomia, mar e costa, rios e serras. Vergo-me pela cultura que este nosso pequeno país (em tamanho) possui.